LITERATURA COMPARADA


Sobre Clarice Lispector, assinale V ou F. 

 

(   )  Nas obras de Clarice, podemos encontrar momentos de plenitude. Muitos críticos intitularam tais instantes de epifania.

(   )  É comum encontrar as obras de Clarice, uma interpretação completamente positiva sobre a vida. Todas as personagens, apesar dos infortúnios, são felizes. 

(   )  O fluxo da consciência está presente em grande parte das obras da autora. 


F, F, F.


F, F, V.


F, V, F.


V, F, V. 


V, V, V. 

Leia o trecho a seguir:

 

Ao ler as obras de Hilda Hilst, podemos perceber que algumas de suas personagens dão vários indícios de loucura. Hilda chegou a afirmar certa vez: “Loucos e bêbados são os que pensam a carne”.

  

Assinale a alternativa que melhor completa as afirmações acima.


Em várias de suas obras e poemas, suas personagens refletem sobre algo de maneira bastante objetiva.


Suas personagens são tratadas de uma maneira bastante singular. O que ocasiona textos bastante diferenciados.


Hilda retrata sem cessar nossa limitada, frágil e surpreendente condição humana.


São falsas as afirmações que dizem que suas personagens, de certa forma, beiram a loucura. Na verdade, não podemos encontrar nenhum resquício disso nos textos da autora.


Um exemplo disso é que em A obscena D, de Hilda, sua personagem veste máscaras para assustar os vizinhos e transeuntes, grita impropérios a quem se aproxima de sua casa, esconde-se debaixo de uma escada para fugir da morte.

De acordo com seus estudos a partir do capítulo "A condição humana sob a ótica do bem e do mal: um estudo comparativo entre Milton, Dante e Goethe", marque a alternativa que melhor elucida a figura do mal presente na obra Fausto, de Goethe: 


O próprio Fausto.


A personagem feminina Margarida.


Não há a presença da figura do mal nesta obra.


A relação amorosa entre Fausto e Margarida.


O Demônio Mefistófeles

 

Tendo por base o que foi estudado sobre Literatura comparada, avalie as afirmações a seguir.

 

I. O adjetivo "comparado" derivado do latim comparativus já era usado desde a Idade Média.

II. Como o termo "literatura comparada" foi criada na Europa, somente por lá estudos sobre o assunto foram desenvolvidos.

III. Embora a literatura comparada fora empregada na Europa nos estudos de Ciências e Linguística, é na França que mais rapidamente a expressão "literatura comparada" se firmou..

IV. Saussure, juntamente com os estudos de Linguística, iniciou seus estudos sobre Literatura comparada.

 

É correto apenas o que se afirma em

 

 

 


I e III.


III e IV.


Apenas a proposição II.


I e II


I, II e III.

Sobre a Literatura comparada,  é incorreto afirmar que:


Ela proporciona um melhor entendimento de conceitos, mecanismos e reflexões de uma ou mais produções culturais. 


Ela (A literatura comparada) nos oferece caminhos para a compreensão dos traços de arte em diferentes gêneros, diferentes suportes, diferentes geografias.


Esta prática reconhece e discute comparativamente as escrituras em si e ainda, suas aproximações e distanciamentos. 


Esta prática é válida por não haver a necessidade da leitura integral de uma ou mais produções literárias postas em análise.


Nasceu no contexto de estudos analíticos que pretendiam identificar uma produção literária subalterna ou devedora, relacionando-a a uma outra literatura modelo.

Conforme estudamos, no Capítulo I do livro Literatura comparada, de Tânia Carvalhal, sobre o surgimento da Literatura comparada, considere as seguintes afirmações e faça uma análise de cada uma delas. Em seguida, assinale a alternativa correta.

 

 

I. Como o termo "literatura comparada" foi criado na Europa, somente por lá estudos sobre o assunto foram desenvolvidos.

 

II. Embora a literatura comparada fora empregada na Europa nos estudos de ciências e linguística, é na França que mais rapidamente a expressão "literatura comparada" irá se firmar.

 

III. Saussure, juntamente com os estudos de Linguística, iniciou seus estudos sobre Literatura comparada.

 

IV. Indiferente aos locais onde se expandiu, a  Literatura comparada preservou a expressão com que os franceses a divulgaram, mesmo sendo imprecisa e ambígua.

 

Estão corretas

 


Somente as afirmações I e III estão corretas.


Nenhuma afirmação está correta.


As afirmações I, II e IV estão corretas.


Somente as afirmações II e IV estão corretas.


Todas as afirmações estão corretas.

Para responder à questão, leia o trecho abaixo:

 

Quando nos deparamos com uma nova produção cultural, hoje, o nosso impulso é compará-la com o que conhecemos. Isto faz parte de uma atitude conveniente para aplacar o estranhamento que uma música, um quadro, um poema, um modelo de carro podem nos causar à primeira vista. Se o fizermos superficialmente, logo vem a afirmação: gostei ou não gostei; é boa ou péssima, é arte ou não é arte; vale a pena ver ou não vale a pena ver.

 

CARVALHAL, Tânia Franco. Literatura comparada. São Paulo: Ática, 2006.

 

 

Ao refletir sobre o texto acima e também sobre o que estudamos em relação à Literatura comparada, marque a alternativa que melhor elucida estas afirmações.

 

 


O fato de comparar não procede no campo literário. Cada autor, cada obra literária, tem sua singularidade. Portanto, não há como realizar comparações entre uma obra e outra.

 

 


É natural do ser humano comparar uma coisa a outra, uma pessoa a outra. Porém, na Literatura comparada, apesar do nome, a comparação não acontece. O que se afirma, neste campo, é uma análise pormenorizada de uma só obra, e nada mais.

 

 

 


Não podemos concordar com tais elucidações, pois a Literatura comparada ainda não se estabeleceu como disciplina, e ainda, a literatura não pode ser conceituada e sim apreciada.


Podemos concordar com tais elucidações sem ressalvas, pois assim como comparamos um modelo de carro ou outra coisa do gênero, o fazemos também na literatura.

 

 


De certa maneira, podemos concordar, pois a Literatura comparada é um campo de estudos que permite reunir a produção literária, localizada em diferentes suportes, espaços, tempos e culturas, e submetê-la a uma leitura analítica para detectar os diálogos existentes entre as obras e demonstrar suas aproximações e distanciamentos.

 

 

Leia o texto abaixo.

 

Uma obra-prima, clássica, admiravelmente escrita em versos que falam, de forma metafórica, da vida humana. O personagem principal, inconformado com a vida que levava, resolve fazer um pacto com o demônio (Mefistófeles), vendendo-lhe sua alma em troca de novos conhecimentos e prestígios sobrenaturais.

 

A descrição acima refere-se a qual obra literária? Marque a alternativa correta.


Fausto, de Goethe.

Os sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe.


A noite, de John Milton.


Divina Comédia, de Dante.


Paraíso Perdido, de Milton.

A respeito do estilo literário de Clarice, marque a alternativa correta:


O fluxo de consciência, o monólogo interior e o emprego da Epifania são características marcantes em algumas obras de Clarice.


A política é tema recorrente nas obras da autora.


Clarice sempre fez questão de “amarrar a trama”, ou seja, tudo é
minuciosamente explicado, nada é subjetivo.


Ao ler Clarice, percebemos claramente o pessimismo exacerbado em sua lírica. O Monólogo interior também é muito marcante em sua obra.


Por mais que as personagens de Clarice pareçam frágeis, carregam em sua subjetividade uma característica muito forte, o que explica o final feliz presente em todas as obras da autora.

Sobre as características da obra de Clarice Lispector, é correto afirmar:


Sua linguagem é direta e simples: priorizou em sua obra as tradicionais técnicas de estrutura da narrativa.


Sua prosa e poesia foram marcadas por temas relacionados à corrupção na política brasileira, ou seja, a denúncia às atrocidades cometidas pelo governo da época.


Clarice Lispector também foi uma das fundadoras do Modernismo brasileiro, juntamente com Mário de Andrade e outros autores. 


Deixou  uma vasta obra literária composta de romances, novela, contos de terror, e crônicas. 


Utilizou amplamente a técnica do fluxo de consciência, um intimismo intenso, uma atmosfera mais próxima dos sentimentos, das emoções do narrador.

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